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05 maio, 2010

CANTO E CASTRO - 5º Presidente da República 1918-1919

João do Canto e Castro Silva Antunes nasceu em Lisboa, filho do general José Ricardo da Costa Silva Antunes e de D. Maria da Conceição do Canto e Castro Mascarenhas Valdez. Em 1891, casa com D. Mariana de Santo António Moreira Freire Correia Manuel Torres d'Alvim de quem teve duas filhas. Faleceu em 14 de Março de 1934.

ACTIVIDADE PROFISSIONAL

Em 10 de Dezembro de 1881 foi admitido na Real Escola Naval. Promovido a segundo-tenente, embarcou nas corvetas Bartolomeu Dias e Estefânia, na fragata D. Fernando, no transporte África e nas canhoneiras Tâmega, Liberal e Zaire.
É promovido a primeiro-tenente em Janeiro de 1891, passando a prestar serviço na Escola de Alunos Marinheiros, em Lisboa.
Em 1892, é nomeado governador de Moçambique por indicação do almirante Ferreira do Amaral. É obrigado a regressar a Portugal em virtude de ter contraído uma angina de peito. Retoma o Governo de Lourenço Marques, cidade que defende dos ataques das populações africanas, em Setembro de 1894. Por essa acção é condecorado com o Colar da Torre e Espada.

É nomeado governador de Moçâmedes até Maio de 1896. Em 16 de Junho de 1910, é promovido a capitão-de-fragata, passando a desempenhar o cargo de vogal da Comissão Técnica da Direcção-Geral de Marinha. É promovido a capitão-de-mar-e-guerra, em Julho de 1915, e nomeado de imediato comandante da Escola Prática de Artilharia Naval, instalada a bordo da fragata D. Fernando. Já na gerência de Sidónio Pais é nomeado director dos Serviços do Estado-Maior Naval.

PERCURSO POLÍTICO
Até ao mandato de Sidónio Pais, a actividade de Canto e Castro, circunscreveu-se ao desempenho de funções relacionadas com a sua carreira de oficial da Armada Portuguesa.
Em 9 de Setembro de 1818, pressionado pelos seus camaradas, acaba por aceitar o cargo de secretário de Estado da Marinha.
Dois dias depois da morte de Sidónio Pais, a 16 de Dezembro de 1918, é eleito Presidente da República.

PERÍODO PRESIDENCIAL
João do Canto e Castro Silva Antunes é eleito Presidente da República Portuguesa na sessão do Congresso de 16 de Dezembro de 1918, segundo os princípios parlamentares estabelecidos pela Constituição de 1911.
Durante o período presidencial, Canto e Castro não teve tarefa fácil. A agitação política e social, herdada do sidonismo, não abrandou, muito antes pelo contrário. No mês de Janeiro de 1919, as forças monárquicas chefiadas por Paiva Couceiro vão proclamar o regresso do regime monárquico, no Porto e em Lisboa. O núcleo de Monsanto é desbaratado em poucos dias, mas a "monarquia do Norte" só será vencida cerca de um mês depois.
Até ao fim do seu mandato, em 5 de Outubro de 1919, merecem realce a visita do Presidente do Brasil, Epitácio Pessoa, em 7 de Junho por três dias, o tratado de paz de Versalhes assinado, em 28 de Junho, por Afonso Costa pela parte portuguesa, a criação da Confederação Geral de Trabalhadores em 13 de Setembro, e o aparecimento do Partido Republicano Liberal, resultante da fusão dos partidos Evolucionista e Unionista.

ACTIVIDADE PÓS-PRESIDENCIAL
Após ter sido substituído no seu cargo, retoma a lógica da carreira militar. É promovido a almirante, pela Lei n.º 904, de 25 de Outubro de 1919. Passa a desempenhar as funções de chanceler da Ordem de Torre e Espada e de presidente do Conselho Superior de Disciplina da Armada.
Faleceu em 14 de Março de 1934.

PERGUNTAS
Responde a estas 3 perguntas no espaço comentários, ou na tua BE-CRE, e ganha um prémio.


1 – Antes de ser eleito Presidente da República, Canto e Castro foi nomeado governador de Moçambique e mais tarde governador de ---.
2 – Quem sucedeu a Canto e Castro na Presidência da República?
3 - Qual foi o Presidente da República que visitou Portugal aquando da Presidência de Canto e Castro?