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15 outubro, 2010

1º encontro intergeracional à Assembleia da República 15-10-2010


No dia 15 de Outubro de 2010, um grupo de utentes do Lar de Idosos do Centro Social Paroquial de Vale de Figueira e a turma do 6º A da EB Elias Garcia ficaram para a História da Assembleia da República.
Foi a primeira vez que jovens e idosos visitaram, em conjunto, o Palácio de São Bento e assistiram a uma sessão plenária, em plena discussão do Orçamento de Estado para 2011.
A ideia nasceu, num encontro anterior, na Biblioteca da EB Elias Garcia, para comemorar o Centenário da República.
Correu tudo bem.
Aprendemos imenso.
 Fomos optimamente recebidos e queremos agradecer à Drª. Isabel e ao Dr. Victor Silva.
Um muito obrigado à CMAlmada que colaborou com a cedência do transporte.

05 outubro, 2010

Bandeira Humana " Monarquia/ República"

"Na Escola Secundária da Senhora da Hora ( actual agrupamento de escolas da senhora da hora nº2) as comemorações do centenário da República encerraram com a realização de uma bandeira humana "Monarquia/República". Participaram mais de 600 alunos e restante comunidade educativa."
 Fonte: Helena Costa Silva (Proª Bibliotecária)

 Ver aqui: bandeira.wmv

19 maio, 2010

A 1ª Guerra da República

Os alunos de HGP elaboram trabalhos sobre a guerra nas trincheiras, na 1ª República, em Portugal. Não deixes de visitar a exposição!

05 maio, 2010

CANTO E CASTRO - 5º Presidente da República 1918-1919

João do Canto e Castro Silva Antunes nasceu em Lisboa, filho do general José Ricardo da Costa Silva Antunes e de D. Maria da Conceição do Canto e Castro Mascarenhas Valdez. Em 1891, casa com D. Mariana de Santo António Moreira Freire Correia Manuel Torres d'Alvim de quem teve duas filhas. Faleceu em 14 de Março de 1934.

ACTIVIDADE PROFISSIONAL

Em 10 de Dezembro de 1881 foi admitido na Real Escola Naval. Promovido a segundo-tenente, embarcou nas corvetas Bartolomeu Dias e Estefânia, na fragata D. Fernando, no transporte África e nas canhoneiras Tâmega, Liberal e Zaire.
É promovido a primeiro-tenente em Janeiro de 1891, passando a prestar serviço na Escola de Alunos Marinheiros, em Lisboa.
Em 1892, é nomeado governador de Moçambique por indicação do almirante Ferreira do Amaral. É obrigado a regressar a Portugal em virtude de ter contraído uma angina de peito. Retoma o Governo de Lourenço Marques, cidade que defende dos ataques das populações africanas, em Setembro de 1894. Por essa acção é condecorado com o Colar da Torre e Espada.

É nomeado governador de Moçâmedes até Maio de 1896. Em 16 de Junho de 1910, é promovido a capitão-de-fragata, passando a desempenhar o cargo de vogal da Comissão Técnica da Direcção-Geral de Marinha. É promovido a capitão-de-mar-e-guerra, em Julho de 1915, e nomeado de imediato comandante da Escola Prática de Artilharia Naval, instalada a bordo da fragata D. Fernando. Já na gerência de Sidónio Pais é nomeado director dos Serviços do Estado-Maior Naval.

PERCURSO POLÍTICO
Até ao mandato de Sidónio Pais, a actividade de Canto e Castro, circunscreveu-se ao desempenho de funções relacionadas com a sua carreira de oficial da Armada Portuguesa.
Em 9 de Setembro de 1818, pressionado pelos seus camaradas, acaba por aceitar o cargo de secretário de Estado da Marinha.
Dois dias depois da morte de Sidónio Pais, a 16 de Dezembro de 1918, é eleito Presidente da República.

PERÍODO PRESIDENCIAL
João do Canto e Castro Silva Antunes é eleito Presidente da República Portuguesa na sessão do Congresso de 16 de Dezembro de 1918, segundo os princípios parlamentares estabelecidos pela Constituição de 1911.
Durante o período presidencial, Canto e Castro não teve tarefa fácil. A agitação política e social, herdada do sidonismo, não abrandou, muito antes pelo contrário. No mês de Janeiro de 1919, as forças monárquicas chefiadas por Paiva Couceiro vão proclamar o regresso do regime monárquico, no Porto e em Lisboa. O núcleo de Monsanto é desbaratado em poucos dias, mas a "monarquia do Norte" só será vencida cerca de um mês depois.
Até ao fim do seu mandato, em 5 de Outubro de 1919, merecem realce a visita do Presidente do Brasil, Epitácio Pessoa, em 7 de Junho por três dias, o tratado de paz de Versalhes assinado, em 28 de Junho, por Afonso Costa pela parte portuguesa, a criação da Confederação Geral de Trabalhadores em 13 de Setembro, e o aparecimento do Partido Republicano Liberal, resultante da fusão dos partidos Evolucionista e Unionista.

ACTIVIDADE PÓS-PRESIDENCIAL
Após ter sido substituído no seu cargo, retoma a lógica da carreira militar. É promovido a almirante, pela Lei n.º 904, de 25 de Outubro de 1919. Passa a desempenhar as funções de chanceler da Ordem de Torre e Espada e de presidente do Conselho Superior de Disciplina da Armada.
Faleceu em 14 de Março de 1934.

PERGUNTAS
Responde a estas 3 perguntas no espaço comentários, ou na tua BE-CRE, e ganha um prémio.


1 – Antes de ser eleito Presidente da República, Canto e Castro foi nomeado governador de Moçambique e mais tarde governador de ---.
2 – Quem sucedeu a Canto e Castro na Presidência da República?
3 - Qual foi o Presidente da República que visitou Portugal aquando da Presidência de Canto e Castro?

12 abril, 2010

SIDÓNIO PAIS , 4º PRESIDENTE DA REPÚBLICA

Sidónio Bernardino Cardoso da Silva Pais nasceu em Caminha a 1 de Maio de 1872 e morreu em Lisboa a 14 de Dezembro de 1918.
Em 1895 casou com Maria dos Prazeres Martins Bess, de quem teve 5 filhos. Bernardo da Costa Sasseti Pais, reconhecido pianista português, é um dos seus bisnetos.
Sidónio Pais foi militar e político, exercendo vários cargos, como Ministro do Fomento, Ministro das Finanças, Embaixador de Portugal em Berlim e Presidente da República, pelo qual ficou conhecido.
Estudou em Viana do Castelo e depois em Coimbra. Destinado à careira militar, entrou em 1888 para a Escola do Exército, acabando com distinção o curso e chegando a major em 1916. Em Coimbra dedicou-se às ideias Republicanas e foi nomeado vice-reitor, na altura em que era reitor Manuel de Arriaga.
Foi eleito deputado à Assembleia Nacional Constituinte e nomeado Embaixador de Portugal, em Berlim, a 17 de Agosto de 1912, numa altura complicada e de grandes tensões internacionais que levaram à 1ª Guerra Mundial. Ficou neste cargo até 1916 quando a Alemanha declarou guerra a Portugal. Regressa então a Portugal, tornando-se o principal líder da contestação ao Governo do Partido Democrático Republicano.
Um Golpe de Estado, a 5 de Dezembro de 1917, faz cair o governo de Afonso Costa e os revoltosos assumem o poder transferido para a Junta Revolucionária presidida por Sidónio Pais.
A 11 de Dezembro de 1917, Sidónio Pais toma posse como Presidente do Ministério, acumulando os cargos de Ministro da Guerra e Ministro dos Negócios Estrangeiros. Começa por fazer decretos sem consultar o Congresso e altera a lei da separação entre Igreja e Estado, com o apoio dos católicos e da população rural.
A partir de 27 de Dezembro de 1917, Sidónio Pais passa a exercer funções de Presidente da República, sendo eleito para esse mesmo cargo, por sufrágio directo, a 9 de Maio de 1918.
Durante todo o seu governo houve várias contestações, havendo várias greves e manifestações.
O regime Sidonista (nome dado à sua maneira de governar) vai começando a fracassar, havendo situações de grande gravidade e violência, o que leva a decretar o estado de sítio, a 13 de Outubro.
Sidónio Pais sofre um 1º atentado no qual nada lhe acontece, mas a 14 de Dezembro, na estação do Rossio, é morto a tiro por José Júlio da Costa militante republicano. O assassinato do Presidente marcou profundamente o destino da 1ª República, instalando-se uma crise durante cerca de oito anos.
Sidónio Pais alterou e suspendeu várias normas da Constituição Portuguesa de 1911 e por isso é considerado por muitos um ditador . Conhecido como Presidente-Rei, Sidónio Pais é um misto de salvador e de mártir, sendo uma figura marcante do nosso sistema político. A sua imagem de mártir, levou ao culto popular como o que existe em torno de Sousa Martins e que fez dele um santo. Ainda hoje é comum colocarem flores junto ao seu túmulo.
                                                                     Afonso Récio, nº 2, 6ºC
                                                                     Lucas Perdiz, nº 19, 6ºC
Responde às 3 perguntas que se seguem, no espaço "comentários" ou numa ficha na tua BECRE. No final do ano, haverá prémios para as melhores respostas.
PERGUNTAS:
1ª- Durante quanto tempo Sidónio Pais exerceu o cargo de Presidente da República?
2ª- Como ficou conhecido Sidónio Pais enquanto Presidente da República?
3ª- Como e onde morreu Sidónio Pais?

19 fevereiro, 2010

CONCURSO PRESIDENTES DA REPÚBLICA

logótipo do centenário da república portuguesa
No âmbito da comemoração do Centenário da República, e para dar continuidade ao Concurso anual sobre os Presidentes da República, lê a biografia de Bernardino Machado e responde às 3 questões que se seguem. Podes utilizar o espaço "Comentários" ou responder numa ficha na tua BECRE.


Bernardino Machado


Bernardino Luís Machado Guimarães
Bernardino Luís Machado Guimarães era em tudo (menos no ideário republicano) o oposto de Teófilo Braga: aprumado, rico, pai de família, vaidoso, cavalheiro, ambicioso. Tratava os seus piores inimigos por "meu queridíssimo amigo".

Nasceu no Rio de Janeiro em 28 de Março de 1851, filho de pai português António Luís Machado Guimarães e de mãe brasileira, Praxedes de Sousa Ribeiro Guimarães.

A família regressou a Portugal em 1860 e vai viver para uma povoação do concelho de Vila Nova de Famalicão chamada Joanes. O pai receberá o título de 1º Barão de Joanes.

Ao atingir a maioridade, em 1872, Bernardino Machado optou pela nacionalidade portuguesa. Casou, em 1882, com Elzira Dantas, de quem teve 18 filhos.

Bernardino Machado foi sempre um lutador, sem deixar de ser galante, tirava o chapéu a toda a gente que o cumprimentava.

Há inúmeras caricaturas sobre este curioso hábito do 3º Presidente da 1ª República portuguesa, como da sua numerosa prole, que inspirou inúmeros desenhos a Rafael Bordalo Pinheiro e a Francisco Valença, entre outros.

Em 1866, Bernardino Machado matriculou-se na faculdade de Matemática, em Coimbra, e no ano seguinte em Filosofia, tendo-se doutorado com apenas vinte e oito anos nessas duas especialidades. Foi um aluno brilhante e depois professor.

Deputado do Partido Regenerador, entre 1882 e 1886, e Par do Reino em 1890, Ministro das Obras Públicas, Comércio e Indústria, desde Fevereiro a Dezembro de 1893, teve uma acção muito positiva na reformulação do ensino profissional e inovou os sectores da agricultura, comércio e indústria (escreveu mesmo "A Agricultura", em 1899). Desiludido com a Monarquia, aderiu ao Partido Republicano Português em 1903.

Implantada a República, na qual não participa directamente, será no Governo Provisório Ministro dos Negócios Estrangeiros, por sugestão de Afonso Costa, onde teve uma acção importante no reconhecimento da nova república por parte dos países estrangeiros. Renovou a aliança com a Inglaterra e organizou o primeiro Congresso de Turismo. A 1 de Novembro de 1913 foi o primeiro embaixador de Portugal no Brasil.

Bernardino Machado, que aderira à Maçonaria, era já Grão-mestre em Julho de 1895. Primeiro-ministro em 1913, num período de lutas partidárias, vem a ser eleito Presidente da República em 6 de Agosto de 1915.

Durante a 1ª Grande Guerra defende a participação de Portugal no conflito. A Alemanha declarou guerra a Portugal em 9 de Março de 1916. Bernardino Machado tentou um acordo de tréguas (uma "União Sagrada") entre os três partidos perante o tão grave período da Guerra, mas sem total sucesso. Foi o general Norton de Matos quem organizou o Corpo Expedicionário cujos contingentes embarcaram para França em Janeiro de 1917.

O período em que Bernardino Machado foi Presidente da República foi de grande agitação social. Desde o início da Guerra, em 1914, que começaram a escassear produtos de primeira necessidade. Quase não havia farinha, nem carvão. Lisboa ficou sem eléctricos, sem luz e sem polícia nas ruas depois da 11 horas da noite.

O chefe do Governo era Afonso Costa. E é contra este político que se vão avolumando críticas e ódios até que, na ausência de Bernardino Machado, que se encontrava em Londres, um movimento revolucionário, liderado por Sidónio Pais, derrubou o governo a 5 de Dezembro de 1917. A população esfomeada aproveitou para assaltar as lojas e Sidónio Pais toma então conta do poder. Demite o Presidente Bernardino Machado e quando Afonso Costa regressa do estrangeiro é preso no Porto. Em Lisboa, a casa de Afonso Costa é saqueada e os móveis lançados à rua. Afonso Costa parte, com familiares, para um exílio de onde nunca mais voltou.

Sidónio Pais faz-se eleger Presidente da República, por sufrágio universal, em Abril de 1918 e à revelia da Constituição de 1911. Bernardino Machado recusou resignar à Presidência, mas foi detido no Palácio de Belém durante uns dias. Depois é-lhe imposto o exílio. Parte para França no Natal de 1917, acompanhado de parte da família, onde irá perder uma filha e onde não desiste de lutar pelo retorno à legitimidade da vida política Portuguesa. Regressará em 1919.

 Adriana Verdades Turma, nº1 - 6º C
SABER + em : http://manuel-bernardinomachado.blogspot.com/

Questões:



1 - Como é que Bernardino Machado costumava tratar os seus piores inimigos?


2 – Em que data Bernardino Machado foi eleito 3º Presidente da República?


3 – Quem demitiu Bernardino Machado de Presidente da República? Quando?

10 novembro, 2009

CONCURSO: “Vamos conhecer os PRESIDENTES DA REPÚBLICA PORTUGUESA?”

Actividade do Departamento de Ciências Sociais e Humanas em articulação com a BE/CRE Elias Garcia

Manuel José de Arriaga
  1º Presidente da República Portuguesa
 
Queres concorrer e ganhar um prémio?

Preenche um impresso com o teu nome, nº , ano e turma e, depois de leres a biografia de Manuel de Arriaga, responde às seguintes questões:
1 - Qual é a sua naturalidade ?
2 – De que partido político foi membro?
3 – Como se intitula a última obra que escreveu?
4 – Em que local se encontra sepultado?
Lembra-te que as respostas devem ser completas e sem erros ortográficos!

INFORMA-TE À ENTRADA DA BIBLIOTECA DAS CONDIÇÕES DO CONCURSO,
ou no Espaço MOODLE da BE-CRE.

06 outubro, 2009

República na BE-CRE Elias Garcia

cartaz república

Comemora-se em 5 de Outubro de 2010 o primeiro
centenário da implantação da República em Portugal.
Para dar início às Comemorações do Centenário da República, a BECRE Elias Garcia convidou alguns utentes do Lar de idosos do Centro Social e Paroquial de Vale de Figueira para contarem as suas vivências e ouvirem os alunos do 5º B da EBI Elias Garcia lerem o livro “ A República”.
Todos gostaram muito da iniciativa.
Os alunos irão retribuir a visita brevemente.